Contran proíbe o uso de gás de cozinha em veículos

Muitos proprietários de veículos, especialmente frotistas, optam por economizar dinheiro ao abastecer o carro e trocam combustíveis convencionais – como etanol e gasolina – por GNV (Gás Natural Veicular) ou, até mesmo, pelo GLP (Gás Liquefeito de Petróleo), mais conhecido como gás de cozinha. O problema é que o GLP foi proibido recentemente pelo Contran (Conselho Nacional de Trânsito) e seu uso é punível com multa de R$ 195,23, além de 5 pontos na carteira.

Para quem não sabe a diferença entre um e outro, é importante dizer que o gás de cozinha, diferente do veicular, é muito mais instável e pode causar acidentes graves. O GNV se dispersa rapidamente em caso de vazamentos e tem uma tolerância maior ao calor, pois só inflama após uma temperatura de 620°, o que faz dele um dos combustíveis mais seguros.

Para não ser enganado, na hora de converter o veículo, é importante checar qual o tipo de cilindro que foi instalado no carro. Os botijões de GNV são feitos de materiais bem mais resistentes, para poder aguentar a pressão do gás no momento do abastecimento e é preciso ter o selo do INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia), como comprovante de qualidade. Portanto, se você ou seu cliente encontrarem um botijão daqueles de cozinha no carro, devem procurar uma oficina autorizada e credenciada pelo INMETRO, o mais rápido possível fazer a troca. No site do instituto é possível encontrar uma lista atualizada com as opções de fornecedores mais próximo de você.

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