O capacete é um item de segurança indispensável na vida dos motociclistas - pode salvar vidas, em caso de acidentes, e evitar multas. Mas existem algumas regras consideradas ao escolher esse item, para garantir que seja realmente eficaz. Por isso, é importante orientar seus alunos, tanto candidatos à habilitação na categoria A, quanto motociclistas para que façam um bom uso do capacete e escolham um modelo adequado:
- • Escolher o modelo correto: pelas leis brasileiras, o capacete ideal precisa ter viseira ou óculos de proteção e fivela para prender o equipamento no queixo além de ter adesivos refletivos na parte da frente, lateral e atrás.
- • Estar atento à qualidade: todos os capacetes produzidos a partir de 2007 devem conter o selo do INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia). Equipamentos sem a certificação podem gerar multa.
- • Manter o equipamento em bom estado: em caso de abordagem policial, se o capacete estiver com rachaduras ou quebrado pode ser considerado inadequado.
- • Atenção às viseiras: durante o dia, as viseiras podem ser cristal, fumê ou espelhada, mas de noite, a única opção permitida por lei é a cristal totalmente transparente. Também é bom lembrar que é proibido usar a viseira levantada, enquanto a moto está em movimento.
- • Usar sempre firme: ao contrário do que muitos motociclistas pensam, a fivela não é enfeite. Ela evita que o capacete saia da cabeça do piloto e deve ser usada sempre bem presa – tomando o cuidado de não deixar desconfortável para não tirar o foco da direção.
Essas regras valem tanto para os pilotos quanto para os passageiros. A multa para quem é pego sem capacete ou com equipamento fora das especificações técnicas do CONTRAN (Conselho Nacional de Trânsito) é de R$293,47, além de 7 pontos na carteira e o direito de dirigir suspenso.