Conheça os erros mais comuns ao transportar crianças na cadeirinha do carro

Transportar crianças no carro exige uma atenção especial e isso começa desde a escolha da cadeirinha ideal – que deve ter o selo do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) - até a instalação correta para que o equipamento proteja a criança de acidentes.

Confira abaixo os erros mais comuns na hora da instalação da cadeirinha e no transporte dos pequenos:

Cadeirinha frouxa ou mal instalada
Ler o manual todo é cansativo, às vezes as ilustrações não são tão claras e a explicação não é fácil de entender. Mesmo assim, ler todas as instruções ainda é a melhor maneira para descobrir por onde passar o cinto de segurança do carro na cadeirinha para que ela fique bem fixada no banco traseiro.
É importante verificar se o cinto é realmente adequado para o tipo de modelo escolhido. Em pesquisa do instituto Criança Segura, a maioria das cadeirinhas não é bem instalada, o que oferece uma falsa sensação de segurança e põe em risco a vida da criança.
Uma boa dica é usar o peso do corpo para ajustar o equipamento: ao subir na cadeirinha com o joelho, o peso deixa a cadeirinha mais firme no carro. O esforço vale a pena.

Cadeirinha virada para o lado errado
A cadeirinha de bebês de até 1 ano precisa ser posicionada de modo que o bebê fique virado para o vidro de trás do carro, no sentido contrário ao movimento. Essa é a posição obrigatória por lei, por ser considerada como a mais segura para crianças menores por conta da sustentação do pescoço em caso de batidas ou freadas.
Para os papais que preferem monitorar a criança “olho no olho”, a dica é um “espelho retrovisor” que pode ser afixado no vidro traseiro, fazendo que o seu cliente e a criança mantenham contato visual.

Cadeirinha muito pequena ou grande demais
Não se deve aproveitar o mesmo equipamento para crianças de diferentes idades e tamanhos. O equipamento deve ser trocado conforme o crescimento da criança. Caso seu cliente opte por um modelo do tipo bebê-conforto, terá que acoplar uma cadeirinha tipo poltrona quando o bebê chegar perto dos 9 kg. Por isso, é essencial consultar sempre o manual para saber se o bebê já ultrapassou o limite de peso e altura da cadeirinha.

Cinto de segurança largo demais na criança
O cinto que prende a criança na cadeirinha não pode estar largo. Deve ficar justo na criança para que ela não se solte e nem sofra impacto com o próprio cinto em caso de acidentes. Para ter uma medida, é recomendado afivelar o cinto e verificar se a distância entre ele e o corpo do bebê é de um dedo.
O cinto precisa passar por cima do ombro da criança. Nunca prenda só a parte de baixo. O impacto da barriga da criança com o cinto, na região abdominal, sem os ombros estarem presos, pode causar danos internos aos órgãos.

No táxi
No carro, o uso da cadeirinha, além de essencial, é obrigatório por lei. Mas e no táxi? Nesse caso, a cadeirinha não é obrigatória, mesmo sendo um equipamento de segurança indispensável. Uma dica é que o seu cliente saia de casa prevenido com a sua própria cadeirinha, já que os taxis não costumam ter.

Ônibus e avião
Como esses 2 meios de transporte não têm o cinto de segurança de 3 pontos, não há como instalar a cadeirinha. No caso do ônibus, o ideal é levar a criança no colo, sentada. Já nos aviões, algumas companhias aéreas fornecem cinto apropriado, mas é preciso se informar.

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