Ajude seu cliente a se programar para o pagamento do IPTU

Um dos pontos mais importantes para quem tem um carro é o pagamento do IPVA (Imposto sobre Propriedade de Veículo Automotor). Essa taxa anual é fundamental para manter o veículo regularizado e evitar multas e apreensões, mas o problema é a cobrança em uma das épocas mais complicadas para os clientes: o mês de janeiro, junto com IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), seguro, material escolar e aquela lista sem fim de contas a pagar. Para não deixar a situação se transformar em uma bola de neve, você pode ajudar seu cliente a verificar com antecedência quanto será cobrado.

Comece explicando que o valor muda a cada ano. Isso porque o carro tende a se desvalorizar com o tempo e quanto mais barato ele fica, menor será o preço do imposto. Uma boa base para o cálculo é a tabela FIPE, que tem o valor atualizado de todos os modelos fabricados no Brasil de acordo com o ano de fabricação.

A alíquota varia conforme o tipo de automóvel – carros de passeio, utilitários, motocicletas, caminhões etc –, combustível e estado em que foi emplacado. Em São Paulo, por exemplo, o valor é de 4% para carros movidos a gasolina; 3% para carros a biocombustíveis; 2% para ônibus, utilitários e motocicletas e, por fim, 1,5% para caminhões. Já no Rio Grande do Sul, os valores variam de 1 a 3%, dependendo do veículo. Por isso, é importante consultar os valores na sua região antes de passar informações.

Então, para se ter uma ideia, se seu cliente mora em São Paulo, tem um carro popular, com preço de venda no valor de R$ 30.990,00 e movido à gasolina, o IPVA dele no próximo ano será de R$ 1.239,60 – ou seja, 4%. A dica, depois de descobrir o valor, é calcular quantos meses faltam e quanto será preciso para pagar o valor à vista.

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