Quem dirige melhor: elas ou eles?

Afinal, os homens representam a maior parte dos envolvidos em acidentes, pois eles ainda são maioria em profissões como motoristas, caminhoneiros, taxistas e motoboys e, por isso, estão constantemente nas ruas e estradas. Confira alguns números:

• De acordo com o Infosiga (Sistema de Informações Gerenciais de Acidentes de Trânsito do Estado de São Paulo), das 5.727 mortes causadas no estado por acidentes de trânsito em 2016, apenas 15% eram mulheres (1.082)

• A maioria dos acidentes fatais ocorre com pessoas entre 45 e 64 anos de idade, sendo o passageiro a principal vítima. Já nos casos em que a consequência é a invalidez, a faixa etária mais atingida é de 25 a 34 anos, vitimando principalmente o motorista

• Em 2016, do total das indenizações pagas por morte e invalidez permanente envolvendo mulheres, 40% eram motoristas, 20% pedestres e 40% passageiras.

Em São Paulo, o governo investe no programa Movimento Paulista de Segurança no Trânsito que promove atividades voltadas à segurança das vias e veículos – o que inclui fiscalização, gestão de obras, atendimento aos acidentes e campanhas de comunicação. Só em 2016, a iniciativa também promoveu mais de 200 atividades educacionais, além de lançar 15 filmes de conscientização para buscar mudança de comportamento no trânsito.

Para melhorar esses índices, é importante que todos pratiquem a direção defensiva e respeitem os limites de velocidade.

Tudo isso porque não importa o gênero sexual. Para melhorar os índices acima, precisamos de boas práticas no trânsito. E o melhor motorista é sempre quem pratica direção defensiva e respeita os limites de velocidade, com cordialidade.

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