Aos poucos, o número de pessoas com deficiência auditiva habilitadas no Estado de São Paulo vem aumentando. As carteiras de motorista com as observações “B”, que determina a obrigatoriedade de uso de aparelho auditivo, e “Y”, que qualifica surdez, já somam 33.720. Isso se deve às ações de inclusão adotadas pelo Detran-SP (Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo).

Ficar preparado para essa realidade pode ser o grande diferencial de sua empresa.

• Antes de começar as aulas, o aluno deve fazer o exame médico que vai verificar se a deficiência impede ou não conduzir um veículo. O médico precisa ser credenciado ao Detran.

• Ter um intérprete de LIBRAS (Linguagem Brasileira de Sinais) na autoescola não é uma determinação do Contran (Conselho Nacional de Trânsito), então, não é obrigação do CFC (Centro de Formação dos Condutores). Mas o Detran-SP autorizou a presença de um familiar ou intérprete particular durante as aulas – caso a escola não tenha um profissional capacitado

• A prova teórica foi adaptada: algumas unidades já têm intérpretes, outras são equipadas com softwares de conferência para fazer a mediação da prova. Se algum dos seus alunos precisar desse apoio, solicite com 15 dias de antecedência

Além de São Paulo, outros estados também passaram a usar intérpretes nas provas. Amazonas, Espírito Santo, Maranhão e Rio Grande do Sul, por exemplo, abriram inscrições para credenciamento de tradutores.