No CTB (Código de Trânsito Brasileiro), a buzina é descrita como um toque breve para prevenir um acidente ou alertar motoristas e pedestres sobre um perigo. Mas, na realidade, sabemos que não funciona bem assim. Em cidades com trânsito intenso, ela está sempre presente, o que pode contribuir para deixar os motoristas ainda mais estressados e nervosos. É importante ensinar seus alunos a usar corretamente esse recurso, para não colaborem com o caos.

O aviso se tornou uma forma de comunicação no trânsito e, qualquer atitude, seja ela positiva ou negativa, é respondida com buzina. Um agradecimento, por exemplo, costuma ser feito por dois toques breves e amigáveis. Já as fechadas são respondidas com buzinadas longas e agressivas. Mas precisamos lembrar que buzinar em lugares proibidos por sinalização ou entre 22h e 6h é infração leve punível com multa de R$ 88,38 e 3 pontos na carteira.

Quem quiser um toque diferente, pode personalizar o som, desde que respeite a regra de volume – o Contran (Conselho Nacional de Trânsito) determina que a variação seja de 93 a 104 decibéis – e não escolha um toque parecido com sirenes de ambulâncias ou viaturas. Independentemente da buzina que escolher, seu cliente deve ficar atento às regras para não acumular pontos na carteira sem necessidade.