Dirigir alcoolizado é um perigo, mas conduzir um carro sob o efeito de drogas também, apesar de não receber a mesma atenção que o combo álcool e direção.

Para mudar esse cenário, um projeto de lei aprovado pelo Senado sugere alterações no artigo que determina as etapas para habilitar o candidato nas categorias A e B, como a inclusão de teste antidroga. A proposta recomenda que os motoristas sejam examinados em 2 momentos: antes de receber sua PPD (Permissão Para Dirigir) e ao solicitar o documento definitivo.

Para ser aprovado, o candidato não pode apresentar traços de maconha, cocaína, ecstasy, metanfetaminas e nenhum de seus derivados (como a morfina), num período de 3 meses antes do exame. A análise detecta, por meio do sangue ou fio de cabelo, vestígios de drogas usadas nos últimos 6 meses.

No Brasil, a taxa de jovens mortos no trânsito é de 23,9 para cada 100 mil, e grande parte da causa dessas mortes está relacionada ao consumo de substâncias entorpecentes ou álcool – ou os dois, em alguns casos. Além de torcer pelas mudanças na lei, você também pode contribuir para a formação de motoristas mais conscientes ao apostar em ações educativas dentro da sua autoescola, como palestras e outros eventos que alertem os motoristas para os perigos de misturar esses elementos com direção.