Agora é lei: farol baixo durante o dia é regra no Brasil

A Lei do Farol Baixo, que obriga os motoristas a manterem os faróis ligados durante o dia em rodovias federais e estaduais, já deu muito o que falar. Aplicada em julho de 2016, já foi suspensa, por causa da sinalização insuficiente nas estradas, para alertar os motoristas, e voltou a valer pouco mais de um mês e meio depois. O problema é que, com o desencontro de informações, muitos motoristas ficaram perdidos e não sabem como agir. Em primeiro lugar, informe seu cliente que a norma está em vigor e quem descumpri-la é penalizado.

Para quem não entende o motivo da criação dessa Lei, a resposta é simples: segurança. Estudos comprovam que o farol aceso diminui os acidentes entre 5% e 10%. No entanto, é preciso ter um cuidado extra, já que a durabilidade das lâmpadas pode cair pela metade. A troca da lâmpada costuma ser mais simples em veículos antigos, pois seu cliente pode fazer sozinho. Agora, se o carro é novo, ele precisa ser muito habilidoso ou correr para a oficina. Nos dois casos, é sempre bom ter uma lâmpada de back up, caso o farol se apague no meio da viagem.

Alguns modelos mais modernos já têm tecnologia DLR (Luz de Direção Diurna, em inglês) ─ lâmpadas de LED que ficam acesas o tempo todo, desde que o farol regular esteja apagado. Assim, o motorista não precisa ligar os faróis sempre. A pegadinha, no entanto, é que muitos esquecem de ligar o farol de noite. E aí está o perigo, pois a iluminação do DRL não é considerada suficiente para rodar à noite e pode colocar os condutores em risco.

Vale lembrar que a lei não se aplica dentro das vias urbanas, exceto rodovias bem sinalizadas que cortam o perímetro urbano. Os motoristas infratores são penalizados com multa média de R$ 130,00 e 4 pontos na CNH (Carteira Nacional de Habilitação), de acordo com as novas regras do CTB (Código de Trânsito Brasileiro).

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