Compartilhar simulador de direção é opção para pequenas autoescolas

A obrigatoriedade do uso de SDV (Simulador Veicular de Direção) nas autoescolas já foi tema de muita discussão entre os donos de CFC (Centros de Formação de Condutores). O motivo é o alto custo do aparelho, que ao ser repassado no valor cobrado dos alunos pode provocar uma redução de clientes. Para as autoescolas de pequeno porte, esse cenário poderia até gerar falência, por isso, uma das soluções foi o uso compartilhado do SDV.

Um simulador custa em média R$ 40 mil e a autoescola paga também uma taxa por aula, que gira em torno de R$ 14 mil. Usar o equipamento em forma de comodato é uma maneira de baratear esses custos e tende a ser ainda mais vantajoso em cidades menores, já que o deslocamento do aluno até o local onde está o simulador costuma ser menor. O lugar escolhido pode ser uma das autoescolas participantes ou um Centro de Simulador de Direção mantido pelos envolvidos.

As aulas em simulador devem ocorrer após a aprovação do aluno no exame teórico e antes de iniciar as aulas práticas na rua. Com duração de 5 horas, elas têm como objetivo preparar o futuro motorista para dirigir em condições adversas, como chuva e neblina, dar noções básicas de direção defensiva e ultrapassagem, e apresentar desafios que podem não acontecer durante as aulas práticas convencionais.

É importante lembrar que a compra do simulador é uma das exigências para a renovação de credenciamento do CFC e que, se não for possível, o contrato de compartilhamento do SDV também é válido.

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