Como escolher e manter um bom instrutor de trânsito

Se tem um profissional capaz de aumentar ou destruir a reputação de uma autoescola, é o instrutor. Além de estar em contato direto com os alunos, é responsável indireto pelo funcionamento do seu CFC (Centro de Formação de Condutores) - já que é necessário ter um bom índice de aprovação dos candidatos para renovar o credenciamento anual de funcionamento. Devido à sua importância, todo cuidado é pouco na hora de contratá-lo e também mantê-lo em sua empresa.

O CTB (Código de Trânsito Brasileiro) já deixa bem claras algumas exigências sobre esses profissionais, que precisam ter, no mínimo 21 anos, ensino médio completo, ter habilitação na categoria que pretende ensinar e certificado de conclusão do curso de instrutores. Além disso, não pode ter cometido nenhuma infração gravíssima num período de 60 dias antes da contração.

Mas há muitas outras qualificações que precisam ser observadas entre os candidatos:

  • Controle psicológico: uma avaliação psicológica pode dizer como o profissional atua em situações de estresse. Todos nós sabemos que enfrentar o trânsito pode não ser a situação mais tranquila do mundo, por isso é bom saber como ele reage nestes casos


  • Paciência: nada pior para um aluno do que alguém que não tem paciência, se estressa ou é ríspido ao ensinar. Além de não ser a conduta esperada, pode atrapalhar o aprendizado do futuro motorista


  • Comunicação: saber se comunicar é imprescindível em todas as situações, principalmente para quem transmite


  • Viu só como tem muito mais a ser avaliado do que apenas as habilidades ao volante? Mas de nada adianta escolher um profissional incrível, se você não investir para que ele fique no seu CFC. Promova cursos de capacitação com frequência, workshops sobre alterações no CTB etc. Questões de gestão, como salários, horas-extras, folgas e férias, por exemplo, devem ficar sempre bem claras e acordadas desde a contratação, para não gerar problemas no futuro.

    Voltar
    Compartilhe: