Não há dúvidas: um dos maiores gastos fixos de uma autoescola é o combustível. Manter o tanque cheio de um carro que roda, praticamente, o dia todo não é tarefa fácil. Sem contar que, ao usar combustíveis fósseis, a quantidade de CO² e gases de efeito estufa despejados na atmosfera é gigantesca – o que prejudica o meio ambiente e a saúde da população. Se você colocar todas essas questões na balança, será que não vale a pena mudar sua frota para veículos movidos a etanol ou do tipo flex?

Muitos motoristas reclamam da perda de potência dos veículos quando se usa álcool, mas, com a tecnologia atual, o uso do biocombustível pode ser até mais benéfico para o motor em termos de potência e desempenho. A octanagem – capacidade que o combustível tem de resistir, em mistura com o ar, ao aumento de pressão e temperatura sem detonar – do derivado do petróleo é menor que a do combustível de cana, sem contar que, com uma combustão mais controlada, o etanol tem menos chances de danificar o motor com o passar do tempo. Vale lembrar que a potência de um carro movido a álcool é, em média, 2% superior a um veículo com gasolina, e, dependendo do modelo, essa diferença chega a 9%.

O ganho ambiental também precisa entrar nessa conta. Muitas empresas se tornam pilares de questões socioambientais em suas comunidades e, com isso, se tornam referências positivas em seus campos de atuação. No caso das autoescolas, usar biocombustíveis pode significar até 90% menos de emissão de poluentes na atmosfera, uma causa e tanto que pode ser abraçada pelo seu negócio!

Agora que você já sabe todos os benefícios, da próxima vez que for ao posto de gasolina, faça a conta: se o preço do álcool for até 70% do valor da gasolina, vale – e muito – abastecer com o biocombustível.