Porto Alegre, 2 de março de 2020 - A Organização para Cooperação e
Desenvolvimento Econômico (OCDE) manteve inalteradas as previsões para o
crescimento da economia brasileira em 2020 e em 2021 em 1,7% e em 1,8%,
respectivamente, embora tenha reduzido as projeções para a expansão da
economia mundial e de vários outros países em função dos impactos do
coronavírus.
Em um relatório, a Organização afirmou que muitas economias emergentes
devem passar por uma recuperação "gradual, ainda que modesta", neste ano e
no próximo, mas disse ter dúvidas sobre a extensão deste movimento.
"Uma
virada para cima exigirá um impacto positivo de reformas e suporte da política
monetária na India e o Brasil", disse o órgão no documento.
A OCDE disse também que tanto o Brasil quanto outras economias emergentes
que possuem câmbio flutuante e uma dívida externa gerenciável - como a India
e o México - "têm escopo para afrouxar a política monetária desde que a
inflação diminua, usando esta oportunidade para adotar medidas fiscais e
estruturais que melhorem a confiança dos investidores.
"
O órgão, porém, repetiu que o Brasil precisa de uma política fiscal
mais restritiva e que o esforço para o ajuste nas contas públicas deve ser
feito ao mesmo tempo em que se preservam programas sociais de transferência de
renda e de apoio aos investimentos públicos e privados.
Com informações da
Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.
com.
br) / Agência SAFRAS
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